Lobo em pele de cordeiro

Passei o dia na casa de uma grande amiga ontem. Foi muito interessante pela boa conversa mas também pelas descobertas. Ela me deu de presente de aniversário o meu mapa astral natal ou seja, a minha identidade explicada pelas posições dos planetas ao meu redor no momento do meu nascimento. Ainda estou lendo e analisando o resultado mas já adianto que muita coisa está sendo esclarecida e explicada. Quando terminar de estudar este documento faço um post a respeito.

O tema de hoje também está relacionado a uma descoberta de ontem mas em outro departamento: ela também leu o tarot para mim e o resultado, apesar de ter sido previsível e alguns positivos, me deixou pensativa.

O meu jogo em particular teve mais uma vez como mensagem base o "equilíbrio" e/ou a busca pelo mesmo. Estou em uma fase de limpeza espiritual e indo em busca da plenitude resultante deste desintoxicação. No meio da luta contra meus pensamentos e minha racionalidade para conseguir deixar o "louco" que está dentro do meu irracional siga seu caminho livremente em busca de novas experiências. Confesso que não aguento mais essa história de "em busca do equilíbrio" .. Ah velho, eu não quero mais ficar nesse mosteiro das almas em busca da paz de Buda. É bom? Lógico! Mas o que eu quero mesmo é que no meu jogo saia logo o Cavaleiro de Copas em seu cavalo branco no meu futuro próximo.

Epa, peraí! Esse apareceu! Mas em outro jogo. Pedi que ela olhasse a forma como o cidadão que escureceu o meu passado me via. O cavaleiro de copas saiu mas pessimamente acompanhado pelo Diabo:




Sairam mais cartas. Lembro do "as de copas" e da "temperança", ou seja: início de relacionamento que traz equilíbrio, estabilidade (o que é o presente dele atualmente) e por estar muito impressionada com estas imagens, não lembro das outras duas que saíram.

O Diabo traz idéia de luxúria, falsidade e segundas intenções. Quando acompanhado do caveleiro de copas, só é explicado como: lobo na pele de cordeiro. Ou seja, altamente mal intencionado em relação à minha pessoa. Se tiver a chance, vai atacar outra vez mas com o único objetivo de me fuder (litreralmente e não literalmente). 

Não poderia esperar outra coisa de uma pessoa como ele. Alguém tão fraco de personalidade, perdido completamente dentro dele mesmo e que não tem a capacidade física e moral de se relacionar com alguém como eu: além de ter Vênus na oitava casa em Escorpião e a Lua em Aquário, sou altamente profunda e o fazia conviver com sua verdadeira face e realidade. 

Ele não tinha força suficiente para encarar o espelho de si mesmo e preferiu se comportar como o perfeito covarde que é: fugiu.

O preço da idiotice

Esta noite não foi boa para mim. Fui pra cama tarde, tive insônia e o pouco que consegui dormir me rendeu sonhos do tipo que mesmo depois que acorda você não esquece e que te faz chorar dentro do sonho e é algo tão forte e significativo que você sente que também está chorando na vida carnal enquanto dorme. Infelizmente tive umas epifanias a respeito do que me aconteceu nos últimos tempos e me surpreendi com uma conclusão meio óbvia: estou tentando enganar a quem além de mim mesma?

Ontem recebi um email de minha mãe bem desprentencioso mas com uma mensagem que ficou na minha cabeça: era uma questão sobre intervalos de tempo e seus significados. No texto apareciam perguntas do tipo: "Quer saber o valor de 1 ano? Pergunte a alguém que perdeu uma prova anual". Ou melhor: pergunte a mim. Eu sei o gosto que tem 1 ano, 12 meses, 365 dias .... o pior de tudo não é saber o valor que isto tem, é além disso, carregar as mágoas e conviver com as cicatrizes que deixaram em mim.

Acordei triste e plenamente consciente de que estou tentando me enganar acima de tudo quando digo que já superei e que estou bem. Mentira! Bullshit! Ainda me dói.. tudo me dói! A consciência de que foi um ano de enrolação, um ano de ilusão, um ano sendo alertada pelos amigos que estava sendo feita de idiota mas o coração não acreditava no que os olhos viam. Quando penso que me desgastei e que permiti que fosse enganada por um ano: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, março. (mais que um ano. Perdurei até 26 de março para tomar a atitude que deveria ter tomado na segunda semana do primeiro mês deste martírio)

Sinto-me uma perfeita burra com pitadas de idiota. Por mais que meus amigos e meus familiares tentassem me alertar, eu me deixava enganar pelos poucos momentos de consideração que ele me dava. Pelas poucas demonstrações de afeto, carinho e consideração. Cada vez que tentava me afastar e ele vinha por conta própria fazendo questão da minha companhia, era mais uma chama da ilusão que se acendia e mais uma prorrogação no tempo que cada vez mais me enlouquecia.

Hoje vejo que a história do "Eu sou assim mesmo. Sou devagar e demoro para assumir relacionamentos" era mais uma forma de me tratar com o mais alto teor de mentira e enrolação. Não confio nos homens mas nele eu acreditava. Maldito sentimento! Foi capaz de assumir um compromisso com uma garota que conheceu em um show de boate e não demorou 1 mês para tomar sua tão difícil decisão. Foi tão fácil carregar a bonequinha dele para momentos com os amigos em pouquissimo tempo de convívio. Algo que nunca acontecia comigo. Era como se houvesse um receio e nem quero pensar em algo pior como vergonha em aparecer comigo nos lugares. "Ela é bonita e gente boa! Vou namorar!". Então eram esses os pré-requesitos, não é mesmo? Pouco adiantou meu esforço em tentar ser uma companheira, amiga, ajudar nas horas de aperto, dar apoio e ter sempre uma boa conversa.... pouco importa. Além de tudo feia e antipática, já que não passei no teste de qualidade.

Eu tento me enganar todo dia quando digo que estou bem. Não posso estar bem, ninguém poderia estar bem na minha situação. Minha mãe pede quase sempre para que eu esqueça. Minhas amigas fazem o mesmo como se fosse fácil controlar a mente e pior ainda o coração. E para completar, não consigo arrumar ninguém para ocupar o vazio que ele deixou.

Definitivamente estou pagando pela minha burrice. Só não sabia que ia pagar tão caro.



O fim e o começo

Quinta-feira completo 25 anos e este fato me faz recordar como foi este ciclo que se encerra. Ano passado nem sonhava que passaria pelas coisas que passei até aqui.

Lembro do meu aniversário passado: em um restaurante com alguns amigos (que poucos são os que continuam sendo atualmente - graças a DEUS) e esperando ligações de pessoas que nem se lembravam da data. Sentava-se ao meu lado uma criatura a quem eu me referia como melhor amiga e mal sabia eu que dois ou três meses depois ela seria a minha maior decepção, a causadora da maior traição de todos os tempos, a rasteira mais cruel e o empurrão quase que necessário para me derrubar no abismo da loucura. Hoje, superado tudo o que me aconteceu, fico até agradecida a esta cidadã por ter me ensinado o preço da sinceridade depositada a pessoas que não valem a pena e o valor que atualmente dou para a desconfiança alheia e a alta seletividade para amigas-confidentes. Paguei caro por ter confiado minha vida a uma pessoa totalmente problemática, falsa, manipuladora e dissimulada. Sentia prazer quase que extraordinário em me mostrar que conseguira coisas medíocres como algo que lutei por um ano e meio sem sucesso: a confiança e amizade de alguém que antes, um mero conhecido e agora, amigos de infância. (Sim, sim, já fiz questão por coisas do tipo).

O engraçado é que ainda tive que ouvir acusações de falsidades e segundos interesses. Hilário! A pessoa que fez da minha situação uma novela justamente praqueles que não deveriam participar, vem querer convencer que eu fui a sem noção da história. Ela só esqueceu de um mero detalhe: a consciência tranquila e as noites de sonos bem dormidas são minhas.

Mas os méritos pelo ano maravilhoso que tive não são apenas desse anjo de pessoa. O amigo dela fez presença e como fez. Não vou chover no molhado e repetir que ele foi um sacana, insensível, egoísta, idiota, infantil, imaturo e problemático, até porque o peso da culpa ainda me dói na consciência. Toda vez que me lembro das inúmeras chances e motivos que tive para mandar o figura para a puta que o pariu e ao invés disso, eu fui mais idiota e "deixei estar" - como ele mesmo me pediu certa vez. Ainda perco noite pensando no tempo que perdi e me sinto agoniada por não poder ter a chance de acordar e dizer a mim mesma que tudo aquilo não aconteceu e que passou por nada menos que um pesadelo.

Para minha felicidade, este ciclo 2009-2010 não foi só de depressões, desilusões e traições. Aconteceram coisas boas também, acredita?! Pois acredite. Boas surpresas, novas amizades, novos ares, nova pessoa. Hoje me sinto muito mais madura até porque comecei a me relacionar com pessoas mais racionais e menos medíocres e que por sua vez me fizeram crescer ainda mais. A terapia ajudou muito principalmente quando me fez ver que minha cabeça é tão boa que consigo superar perfeitamente tudo o que me aconteceu e ter uma capacidade de sanidade cada vez mais bem elaborada. Fico feliz por isso, mesmo!

Gosto de problemas, de tormentas na vida. Faz parte da minha personalidade me entregar ao extremo em qualquer tipo de situação, inclusive na dor. Quando sofro, sofro de verdade e no fim da fase negra, me sinto bem melhor e muito mais fortalecida.

Que venham as próximas tempestades! Mas devo confessar que desta vez estou muito mais otimista e menos idiota (assim espero).

Parabéns para mim .. em todos os sentidos ... :)

é, Freud .... !

Dia de festinha infantil familiar.. uma programação que tinha tudo para ser algo chato e/ou sem nenhum tipo de emoção mas confesso que me surpreendi.
Como o de costume me arrumei por gostar de me ver com um visual agradável no espelho, botei roupa nova para tentar sentir algum tipo de renovação interior começando pelo exterior e fui. Chegando la, toda família reunida. Os casos são sempre os mesmos: um primo que naturalmente é o responsável pelas piadas e tirações de onda, uma prima casada e mãe de um ou dois filhos, outra acompanhada do namorado que está ao lado dela ha uns 500 anos, a outra está sozinha mas pelo simples fato do namorado não ter tido uma folga no trabalho para comparecer pessoalmente - já que o telefone dela não pára de tocar e por fim, a prima solteirona (e nisso leia-se: EU). E eu nem preciso falar da tia que nunca se esquece da sua pergunta trági-cômica: "- E o namorado?" e como se não bastasse a tortura psicológica, sempre tem alguém que complementa: "- Mas você, viu?? Fraca demais!"
É, minha gente ... sou fraca demais .. ao extremo do absurdo. Aturar o que eu aturo diariamente, viver com essa maldita nuvem negra da solidão me perseguindo, ver que sou incapaz de vivenciar situações fúteis e banais e mesmo assim, aparentar ser uma pessoa normal sem endoidar é realmente só pra quem for muito do fraco mesmo!
Vez ou outra eu olhava pros lados na esperança de ter algum cara interessante mas parecia mais uma reunião de casais felizes do que aniversário de criança... puta que pariu, a única solteira na festa com mais de 24 anos sou eu? é isso mesmo?! Pior que era.
Sinto uma pressão interna por não estar bombando na night neste exato momento, num show over de gente over e música mais over ainda. Mas é aonde a cidade toda está agora e eu em casa lançando mão de mostrar minha cara num local como esse. Quando penso dessa forma, no que eu iria lucrar indo pruma programação que eu odeio somente por estar na rua, automaticamente a pressão procura um escape e volto ao meu estado normal de sanidade mental.
Já estou tão habituada a ficar só que nem me vejo mais em um relacionamento. É como se todo mundo no planeta tivesse condições de ter ao lado alguem apaixonado, menos eu! Sinceramente não consigo mais imaginar a cena do cara me olhando e falando que me ama! Sabem o que é isso?! Simplesmente não consigo sentir que viverei isso um dia. A única imagem que me vem é da solteirisse cada vez mais intensa já que mesmo encontrando um cara ali ou acolá, continuarei sozinha já que será mais um filho da puta que vai me fazer de idiota e me usar até tirar a última gota de sentimento (de minha parte, é claro).
Minha terapeuta vem me ajudando a descobrir o que me atrai tanto nos canalhas. É como se eu me sentisse à vontade em um território que mais abomino ou seja, quanto mais fujo dos safados mais me aproximo inconscientemente deles por estar habituada a este tipo de comportamento como se fosse o normal e quando o realmente normal me aparece, aí sim eu fujo e coloco logo mil e um obstáculos! Parece que sinto prazer no sofrimento.. Freud já dizia: "é o gozo pela dor" e é bem isso mesmo. Eu me dedico ao extremo em tentar cativar uma pessoa que está literalmente se cagando para a minha existência, alguém totalmente irresponsável em relação a mim e ao que sinto por ele. E quanto mais eu sofrer, mais estarei envolvida nesta situação perdendo meu tempo que poderia estar sendo destinado a alguém que realmente gostasse de mim e facilitasse a minha vida e não a transformasse num inferno.
Em resumo é o seguinte: nasci pra me fuder mesmo ... (pelo menos nas épocas de dor eu perco peso. É a única coisa que me acontece de bom: fico em forma rapidinho!)

Precisa-se

Preciso falar a respeito de algo que me perturba e pelo andar da carruagem, continuará perturbando por um certo tempo: a solteirisse aguda e interminável.


Vivo à procura do cara ideal, do número certo, do parceiro(no mais legítimo significado da palavra) mas só me aparecem seres inqualificáveis e dotados do mais puro e intolerante egoísmo. "qualidades" estas que acabam me tornando apenas um objeto que tem lugar certo na estante para quando pintar a vontade de usar. Por que fiquei nesta posição? Por carência. Nada a mais. Ficava tanto tempo sozinha, querendo ter alguém que acabava relevando algumas atitudes idiotas, achando que depois seria diferente. Típico caso da menina idiota que parece adorar ser feita de idiota.


Alguém me disse uma vez que não tem pena das mulheres deste tipo; que merecem mesmo sofrer nas mãos de um homem, que não se amam o suficiente para serem amadas em troca, garotas que não são dignas nem de piedade já que permitem que isto aconteça com elas. Não discordo mas também acredito que seja uma visão de uma pessoa que nunca sofreu por amor ou pela ausência dele.


Aliás ... o que vem a ser o amor!? Nem isso eu sei, nunca amei e nunca fui amada - até agora. Já me apaixonei várias vezes mas não considero amor pela falta de reciprocidade e para mim, este sentimento só está definitivamente estabelecido quando há uma simbiose de sensações, uma troca, um compartilhamento de afeto, carinho, atração, cumplicidade, etc e tal. E como nunca tive a oportunidade de viver isso, digo que não sei o que é.


Sinto muita falta.. extrema falta de ter um namorado mas não apenas para mudar meu status em redes sociais e nem para dizer que finalmente aconteceu. Quero ter uma pessoa ao meu lado que me faça sentir, sem precisar dizer nada, que me deseja, que me quer, que gosta de mim e que sou exatamente a pessoa que o completa. Anseio conviver com alguém quem me irrite, me faça coisas que não gosto só para me pirraçar e que no final de uma discussão, me surpreenda e cale a minha boca no meu ponto mais alto de irritabilidade com um beijo daqueles que tira o fôlego. Não quero pieguismo nem romance de folhetim. Quero altos e baixos, quero alguém que me contrabalanceie, que não leve a sério minhas crises de tpm, que goste de me ouvir e tenha interesse nos meus assuntos, que me faça rir e que não tenha medo e nem se sinta incapaz de assumir que me ama!


Tudo o que mais desejo é encontrar um tipo que além de tudo isto, seja capaz de me conquistar e consequentemente, por quem eu me sinta também atraída e possa enfim compartilhar tudo isto com ele.


Eu poderia dizer que é pedir demais mas não é não. Sou o que para me contentar com qualquer coisa?! Só porque o que mais quero é encontrar alguém tenho que aceitar o que me aparece!? aonde está o meu valor para ser jogado desse jeito?! Desculpem mas sou sim exigente e podem falar que este é o motivo de estar sozinha. Talvez seja mas antes assim do que uma submissa e subserviente que aceita tudo o que lhe é oferecido fingindo estar satisfeita só pelo fato de ter mudado de status.


Não é questão de superficialidade e sim de bom gosto!

O caos

Não sei o que tenho, apenas sinto. Algo desconfortável que surge de algum lugar dentro de mim que também ainda não descobri qual. Só sei que estou triste e acho que já é o bastante. Mudei de terapeuta e senti sensíveis melhoras com isto. A abordagem está sendo diferente e estou mais otimista com o reflexo em mim mesma. Estava me sentindo bem e até rascunhava um pouco de auto-estima, me achava bonita e até atraente nas últimas vezes que mostrei a cara na rua e isso me ajudou e muito a passar por uma experiência que há muito venho me preparando psicologicamente para lidar da melhor forma e nao bancar a imatura e acho que levei na boa. Mas tudo isto porque eu estava me sentindo bem comigo mesma e consegui falar com a mais pura sinceridade a frase: "Eu sou mais eu" e realmente naquele momento eu me sentia assim e acho que continuo na mesma vibe até agora. Meu problema não é esse. Quer dizer, diretamente falando não é. Talvez tenha algum tipo de relação psíquica nisso do tipo que algo influencia no seu modo de lidar com as coisas sem você saber que aquele determinado fator tem culpa em todo o processo.
Acho que minha tristeza, diretamente falando, está relacionada com o meu cansaço. Ando muito cansada e o pior de tudo é que me acomodei a este sentimento e nao me esforço para reagir e me sentir melhor. Quero cair de boca nos pensamentos tristes e dar vez ao choro que tanto seguro para não sair.
Desde quando nasci, ou quem sabe até antes mesmo de vir ao mundo, eu já era alvo de cobranças e expectativas. Sempre ocupo a posição de referencial de alguma coisa e como estou realmente longe de ser um exemplo pra qualquer pessoa, as exigências aumentam a cada dia e meu limiar de saturação ja se esgotou faz tempo. Eu cresci nesse meio, foi meu modo de criação e sinceramente não consigo me rebelar e fazer diferente. Não tenho as ferramentas para me revoltar com a vida e me entregar ao alcool ou a qualquer tipo de alucinógeno. Não sou do tipo e não tenho vontade de ser. Por essas e outras que tenho a certeza de que me acomodei ao sofrimento e vou tentando nao surtar a cada novo dia que chega.
A terapia me ajuda bastante e no momento que precisei realmente de medicamentos, pedi um tempo a mais antes de começar o processo farmacêutico. Não queria me tornar dependente de nenhum tipo de ansolítico ou anti-depressivo e tornar isto uma solução dos meus problemas. Desde cedo aprendi a encarar a realidade do modo que ela realmente é. Nunca tive ninguém para maquiar a vida e mostrar um lado mais bonito para facilitar o meu caminho. Fui criada em um ambiente totalmente inóspito, desrespeituoso e caótico onde ninguém sabe até onde vai o direito do próximo, onde os limites foram impostos e as conversas são a base de gritos e repreensões.
Todo dia eu páro e me pergunto como cheguei ate aqui sem ajuda de nenhum tipo de drogas ou alguma coisa que me dopasse por um tempo e me tirasse da minha realidade nem que fosse por alguns momentos. Não sei como não enlouqueci de vez com a formação acadêmica fudida e não exercida, com a pressão interna e externa por ter um diploma engavetado, ver seus colegas colhendo os frutos do trabalho enquanto você se dedica a uma nova faculdade - a que você deixou de fazer para agradar sua família e em troca ganhou 5 anos perdidos na vida e uma frustação que não tem como ser medida.
Falta de reconhecimento, de respeito, de um cara que realmente goste de estar com você, de sentimento, de carinho, de afeto, de companheirismo, de auto-estima. Falta tudo e eu não sei como ainda consigo ser quem sou. Sustentar a máscara da garota autêntica e simpática enquanto por dentro estou gritando aos berros pedindo socorro.
Preciso sumir por uns tempos .... viajar, quem sabe. Pena que nem pra isso eu estou em condições no momento. Queria dormir hoje e acordar quando tudo estivesse mais ou menos encaminhado na minha vida, correndo o risco de cair em sono profundo e não acordar mais.

O lado A

Qual o lucro obtido por uma pessoa que passa por cima de seus conceitos para ser agradável para os outros? Alguém que abre mão de ouvir a música que gosta, de ir aos lugares que acha interessante, de não falar o que pensa e sente, não por uma ausência de personalidade mas sim por uma auto-anulação levada pelo objetivo de se encaixar no meio social que convive e não correr os riscos dos futuros julgamentos?
Eu sei a resposta: nada, absolutamente nada. Comecei a fazer uma avaliação bem crítica a meu respeito e me dei conta de que, apesar de ter em mente meus princípios muito bem elaborados, os escondo e fico no stand-by por ter medo das opniões alheias e consequentemente da redução da quantidade de amigos que já é bem reduzida. Se estou no carro com outras pessoas, deixo de ouvir minha banda preferida para tocar algo que não suporto mas que sei que será do agrado geral (menos o meu), se sinto que alguém está fazendo algo mesmo sem perceber que está me machucando e/ou incomodando, deixo rolar justamente para nao criar uma discussão e sair como louca e coisa e tal. Imagino que você deve estar falando: " ah velho, isso é falta de personalidade!" . Talvez se eu estivesse em seu lugar, diria o mesmo. Mas como falei no post anterior, personalidade eu tenho e até demais! O que me falta é me sentir autêntica o suficiente para acreditar nos meus ideais e expor isso da melhor forma, sem pensar nas consequências que irá me causar. Talvez uma ausência da auto-estima, algo que dentro de mim me faça sentir mais leve e correta por estar sendo sincera com os outros e comigo mesma.
Decidi que quero e vou mudar isso. Não quero mais abaixar a cabeça pro medo do que vou ouvir em troca do que irei falar. Impor meus limites, de uma forma menos drástica, é o meu ideal de agora. Não sou nenhuma insensível e muito menos madura o suficiente para lidar com as minhas piores questões de uma forma menos insana. Quero ter o direito que é dado a todo mundo de poder surtar, julgar, prejulgar,desconfiar,dar espaço para a irracionalidade e tudo o que vier no bolo. Por que nao!? Por que quando os outros piram, é tudo encarado como fatos da vida e quando é comigo o modo de análise é outro!?? Será que esperam tanto que eu seja o exemplo de racionalidade e equilíbrio que quando me vêem agindo como uma pessoa normal, acham um erro totalmente inaceitável?! Sinto informar que sou humana e que quero usar e abusar do meu direito de errar ou acertar.
Se tomo atitudes que para mim, no futuro, serão as mais idiotas possíveis, quero ter a plena consciência de que naquele momento foram as mais corretas de acordo com as mnhas verdades. As pessoas que convivem comigo precisarão me compreender da mesma forma como eu as compreendo. Quero também entender porque as coisas acontecem e como funcionam. Cansei de me esconder atrás da minha própria imagem.
Quero poder ser eu mesma e o resto que se dane.

Paranóia insana

" Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.

Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!

Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual,

porque sinceramente sou diferente! "

Não me recordo de ter lido antes um texto que conseguisse expressar exatamente o que sinto. Não foi a toa que hoje resolvi revirar alguns emails antigos e quase que por um acidente abri este texto que havia sido ignorado por mim na época que recebi, dando a mesma velha desculpa do "depois eu leio".

(fica a recomendação para quem desejar ler na íntegra :http://www.becodospoetas.com.br/video/clarice-lispector-eu-adoro )

Mas enfim .. este trecho em particular tem um significado mais forte para mim. Expressa quase que perfeitamente a situação que vivo a um tempo que parece ser inesgotável. Algumas experiências passadas como também algumas atuais me fazem pensar a respeito e alimentam até a minha crise existencial. A pergunta constante a respeito de mim mesma, do meu comportamento quando inserida na sociedade e das consequencias das minhas escolhas simplesmente não me deixam viver em paz. Por mais que eu tente fazer o certo, no fim vejo que, sob os olhares críticos das pessoas, eu estou fazendo o que vem a ser considerado errado e depois não querem que eu fique confusa.

Sinto pena de mim mesma ao perceber que estou incapacitada de julgar meus próprios atos e ser firme na postura que decidi para mim sem me importar se fulano ou beltrano vai achar que eu sou isso ou aquilo. O engraçado disso tudo é que eu grito aos quatro cantos que sou sincera e levanto a bandeira do direito de falar o que pensa e fazer o que acha certo mas entro em completa contradição interna quando escuto críticas alheias ou recebo rótulos carinhosos como os que são destinados aos paranóicos insanos.
Julgar é fácil... so easy ... dificil é dedicar um pouco do seu precioso tempo para procurar saber os motivos que sustentam tudo isto. Chamar de noiada ou infantil todo mundo pode fazer afinal, quem tem boca fala o que quer mesmo ... mas o foda é quando se está no lado que leva os tapas na cara, é ser a pessoa que por mais que tente ser sociável, se sente num paredão nazista sendo metralhada com palavras e julgamentos sem fundamentação nenhuma ou quase nenhuma.
Não foi a primeira vez e infelizmente não foi a última que tive que lidar com críticas a respeito dos meus princípios. Pessoas que passaram na minha vida deixaram as marcas, cada uma a seu modo, em relação a isso. Ora me julgam infantil por não alimentar situações bizarras e totalmente away dos meus padrões de dignidade, ora por eu não ter a postura sexy hot "suficiente" para ser atraente para um cara, ora por eu não gostar de encher a cara num sábado a noite, ora por eu não dedicar meus finais de semana na curtição, ora por eu gostar das coisas mais simples e tranquilas, ora por eu falar o que eu sinto, ora pela minha sinceridade, ora pelo meu senso de justiça .......... bom ... não vou ficar até amanhã descrevendo tudo o que se passa porque bem que eu gastaria todas estas horas para isto.
A moral da história é a seguinte: eu sou diferente, ok ? É questão de p-e-r-s-o-n-a-l-i-d-a-d-e, sabem o que vem a ser isso? Essa sou eu, desse jeito torto mesmo que vocês estão vendo e querem saber ? Não sinto o ânimo para mudar não. Aliás, não estou convencida de que devo mudar meu jeito para ser aprovada por ninguém.
Quero ter ao meu lado pessoas que tenham a capacidade de olhar para mim e ver quem sou realmente e aceitar isso numa boa e não usar essas "minúncias" (como ouvi uma vez de um certo cara que deu alguns destes fatores como motivos para eu não ser boa o suficiente para ele) como motivos para me reprovar no teste de qualidade.
Quando isto acontecer de verdade mesmo, vou ter a certeza concreta de que se trata de alguém que merece mais do que os demais a cadeira cativa no meu mundo e ganhará em troca a minha eterna admiração e por que não, gratidão também.

and say a pray for the desperate hearts ..

"Segundo alguns psicanalistas, quando se apaixona,
você não se relaciona com alguém de carne e osso,
mas com uma projeção criada por você mesmo;
E a projeção que fazemos é a de um ser absolutamente perfeito.
Mas depois de um período a projeção acaba,
e você passa a enxergar de verdade a pessoa com quem está se relacionando.
Invariavelmente, algumas virtudes do parceiro ou da parceira
vão embora junto com a projeção, outras ficam…
E se o que ficou de cada um for suficiente para os dois,
a relação perdura, caso contrário…
Ninguém sabe o que faz o botãozinho ligar e iniciar uma nova projeção,
mas fortes indícios apontam para um único e delicioso suspeito…


O amor é inexplicável, mas tem umas coisas que você pode entender! "


(..........)


Mais uma noite sem dormir ... mais um dia de ressaca por conta do peso dos pensamentos ... mais uma vez me perguntando até quando isto irá durar. Para os mais maduros, a resposta é simples: "até quando você quiser". Mas eu, infelizmente, não aprendo com os erros e sinto que ainda me falta bastante para chegar neste ponto.
Quando penso que já foi o suficiente, a vida me oferece mais e me obriga a não fazer o uso do meu livre arbítrio a meu favor e o final da história todo mundo já deve saber qual é.
Minha cabeça está tão pesada que não consigo mais segurá-la no lugar certo em muitos momentos do dia. Penso nas situações que me envolvi e fui envolvida, nas pessoas que cruzaram meu caminho deixando o rastro da glória mas também o da desgraça, nas decisões que tive que tomar e que na maior parte das vezes foram equivocadas e/ou incompreendidas e julgadas, nos momentos que mais precisei pensar em mim mas o outro ganhou um espaço maior na questão... enfim! Cansei.
Cansei de viver realidades que no fim vão se transformar no meu maior pesadelo. Cansada de conhecer e conviver com pessoas que estão literalmente cagando e andando pra mim, gente que hoje me dá o ombro amigo e chora comigo perante minhas dificuldades e amanhã tá no outro lado do time jogando contra mim. Esse tipo de coisa que a gente pensa que só acontece com o vizinho, me atormenta e estou precisando de momentos mais tranquilos na vida para enfim conseguir respirar profundamente e falar: "enfim, um pouco de paz". Depende apenas de mim mas sinto que me faltam forças para chegar até lá.
Fico me perguntando até onde sou culpada por isto tudo. Tenho uma mania foda de achar que tudo acontece por culpa minha, o problema é que nem sempre são coisas boas.

- Estou cansada e sem saber o que fazer.

- Estou seriamente começando a acreditar em destino.

Meu dia de cinderela

Engraçado como o status de cada pessoa se torna um item no teste de qualidade. O fato de carregar nas costas o peso da qualificação de 'solteira' faz com que as pessoas que estão ao meu redor me encarem como uma estranha no ninho convencional e não se cansem de repetir a mesma pergunta idiota e autoafirmativa de sempre: "Tá sozinha porque quer né?". A vontade é de esquecer os bons modos e dar uma resposta à altura do tipo: "É... adoro ficar sozinha. Não ter com quem compartilhar as coisas, as idéias, as alegrias, os problemas. Amoooo ir ao cinema dia de domingo sozinha e meu maior prazer é ficar na fila da bilheteria sendo testemunha dos casais felizes que marcam ponto por lá! Realmente estou sozinha porque quero!"
Como se não bastasse o fardo que é, olhar pro lado e só ver gente bem resolvida na vida, marcando até casamento ( não que isso seja algo que me faça inveja ),fazendo planos, saindo pra comprar coisinhas especiais pros namorados, marcando viagens de fim de semana e todo aquele blá blá blá de sempre, ainda tenho que aturar esses tipos de comentários e fazer cara de "é, que jeito! não consigo ser feliz como você é!"
Eu sinceramente estou com a cota mais do que saturada e o pior de tudo isto é que não me resta outra opção a não ser conviver com isso e da melhor maneira possível para não correr o risco de endoidar.
Tenho um grande amigo, e conselheiro também, que já diz ter diagnosticado o meu problema: "Você está obcecada em encontrar alguém e enquanto assim for, não vai achar um cristão que seja merecedor". Bom ... eu ainda não me conformei com esta teoria dele mas não descarto a hipótese. Mas acho que a palavra "obcessão" seria um exagero. Não é questão de estar bitolada a isso mas sim de sentir falta de ser como as demais pessoas que vejo por aí. Por mais que eu tente e dê o meu melhor para que tudo termine nos conformes, me deparo em relacionamentos (os poucos que surgem) fudidos e que sou a única que se fode no final. (E eu ainda tenho que ouvir que tô sozinha porque quero).
Não tenho anos de experiência mas também não nasci ontem e não sou nenhuma menina. A única coisa que eu realmente sinto falta é da oportunidade de viver algo legal, nem que dure alguns segundos mas que seja verdadeiro! Sinto falta.. um vazio .. uma sensação de impotência .. incapacidade. A único jeito é aceitar - ou tentar - a verdade de que nada acontece em vão e que cada um tem o seu destino a ser trilhado. Será que o meu é esse?! Viver na eterna escola da desilusão e impressão de que um dia, quem sabe sentirei o sabor que deve dar na boca quando se encontra alguém tão especial e que te procura com vontade e de verdade de fazer acontecer e marcar sua vida pra sempre... ?! Soou como um conto de fadas, né mesmo? Nem faz muito o meu perfil ser tão romântica e sonhadora assim mas bem que seria bom ...
Já pensou!? Eu, logo eu vivendo uma história de fadinhas ?! Parece até piada e de muito mal gosto ... :P

Pandora

Cá estou, mais uma vez encarando este pequeno espaço virtual e tentando expressar tudo o que se passa dentro de mim neste momento da vida. Infelizmente não é das melhores sensações do mundo e nem desejo a ninguém - nem mesmo às pessoas que me colocaram nesta situação. (sim, sim .. não tiro minha parcela de culpa apesar disto, pode deixar).

Maldito seja aquele que abriu a caixa de Pandora e deixou que os sentimentos tomassem conta dos seres humanos. Sinto profunda inveja daqueles que conseguem, mesmo assim, anular todos os efeitos causados por esta aquisição e, consequentemente, pela conquista de uma vida sem danos, sem sofrimentos, sem desilusões.

Não consigo lutar contra as minhas lágrimas que teimam em surgir no meu rosto todo o tempo. Passo a maior parte do tempo como se estivesse contracenando em uma peça teatral: esbanjo risos e piadas idiotas para me passar por uma pessoa agradável. No entanto, tenho a plena consciência de que, ao chegar em casa, removerei toda a maquiagem e voltarei a ser a pessoa que realmente venho sendo nos últimos dias. Alguém que nem sabe mais o que existe no lugar do seu coração e que só sabe que tem algo ali porque sente a dor profunda toda vez que se deita na cama e pára para pensar na sua vida e nas suas atitudes.

Nem sei mais se me sinto no direito de sentir esperança de que um dia será diferente. Tudo diferente. Acredito que me acomodei e acostumei a vivenciar situações do mesmo tipo de sempre e amores platônicos sem nenhuma possibilidade de se tornarem realidade. O desfecho já vira um clichê e a história se encaixa aos piores padrões do pieguismo rotineiro. Pobre garota que se apaixona pelo rapaz que não a quer nem ao mesmo como uma companhia para ir na esquina e, mesmo assim, ela ainda alimenta a ilusão que tem seu lugar conquistado na vida dele. Afinal, apesar de tudo, ele ainda reserva algns espaços entre suas outras conversas para lhe dar um mínimo de atenção. E tal como os milhares de pombos de praça, ela se satisfaz com as migalhas que ele oferece vez ou outra.

E a vontade de me entregar à lágrimas persiste ... e a vontade de me deitar na rede e passar todo o restante do dia observando as estrelas ... e o gosto amargo que vem à boca em cada lembrança ... e sentir que não lhe resta mais nada a não ser lamentar por mais uma história de final desfavorável para minha parte.

A vida realmente não parece ser justa com todos ... e eu ainda passo por louca. Faz parte do freak show.

A escolha na vitrine

Se a vida fosse tomada por um golpe de praticidade e escolher a pessoa ideal para ficar ao seu lado fosse apenas uma questão de 'escolha' tal como é feito nos supermercados ou lojas de roupas? Acredito que tudo seria tão mais fácil e com menor índice de corações partidos. Difícil mesmo é saber o seu número mais compatível. Será?

Pergunto-me sempre o que espero de um homem para que este seja considerado o 'meu número'. Apesar do meu alto critério de escolha, por ironia do destino - ou não - o sentimento sempre nasce por aquele que mais foge do que espero. Acredito que seja algum tipo de penalização por ser tão seletiva ou apenas uma forma de aprendizagem para estar pronta o suficiente quando O cara surgir.

Mas quem seria o meu par ideal para me acompanhar na dança da vida? Costumo idealizá-lo para superar as feridas deixadas por aqueles que não se encaixaram ao meu lado e ao imaginar como este homem seria, é como se estivesse lendo um best-seller romântico onde o final sempre é o mais desejado.

Seria pedir muito de uma pessoa que esta fosse acima de tudo interessado e preocupado com quem está ao seu lado? Seria sim, se este pedido fosse feito a alguém que não alimenta nenhum tipo de sentimento para com o outro. Acredito na ilusão de que estas duas qualidades viriam naturalmente assim como gestos de afeto e cuidado com uma pessoa tão importante para você.

Atenção, carinho, consideração .. o que mais poderia se encaixar na lista? Ah sim, claro! O respeito. Para mim é extrema perda de tempo ficar à procura de uma pessoa que seja igual a você. Claro que faço questão da compatibilidade mas as diferenças podem ser tão importantes quanto as outras características caso exista um respeito entre ambas as partes. Confio plenamente que você tem condições de crescer e aprender muito mais estando ao lado de alguém que te faça pensar e repensar nos seus conceitos e esteja disposto a ensinar assim como a aprender coisas novas. Não condeno os relacionamentos entre pessoas com cabeças e comportamentos iguais, porém acredito nas diferenças! E como acredito.

Particularmente tenho uma péssima tendência a insistir em alguém que eu sei que nunca seria capaz de ser o meu número e acreditar na ilusão de que esta pessoa seria capaz de me fazer feliz. É a incrível capacidade de não aceitar e enxergar os sinais que são totalmente opostos aos que procuro em alguém e o final só pode ser o mais clichê possível: desilusão misturada ao gosto amargo que dá na boca toda vez que vem a lembrança que você simplesmente foi descartada e substituída por uma outra pessoa que nunca será capaz de compartilhar um sentimento tão verdadeiro quanto o seu. É culpa da vida? Não mesmo ...

Se estivermos em sintonia com o que sabemos que nos é merecido, sem dúvidas não perderíamos tempo investindo em uma pessoa que é incapaz de se dar ao "trabalho" de demonstrar algum tipo de interesse. Esta é a falta de consideração que já estou habituada até demais a receber e que não espero no meu par ideal.

Dizem que quanto mais procuramos mais nos distanciamos do que queremos. Não tenho muitas condições de discordar desta teoria muito menos de confirma-la. No entanto, o que me resta é acreditar que cada um tem o seu dia de glória e o que é meu está bem guardado para surgir na hora certa.

(espero estar pronta para viver mais do que intensamente esta oportunidade).

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